Um caso bastante esquisito agitou a cidade de Londrina, no interior do Paraná.
Rolou que um homem foi internado depois de introduzir em seu traseiro — sabe-se lá como ou por que — uma espécie nada modesta de peixe, chamado de piramboia ou, para os mais chegados, pirarucuboia. O peixe também é chamado de "muçum", mas em respeito ao saudoso membro dos Trapalhões, não faremos nenhuma outra menção a este fato.
Provavelmente, o sujeito queria pirarucu, mas só tinha piramboia e, se não tem tu, vai tu mesmo.
Um vídeo terrível com imagens da cirurgia para a retirada do peixe vazou na internet há algum tempo. Aparentemente, todo mundo que viu a cirurgia e estava com uma das mãos livres empunhou seu celular e registrou imagens.
No começo, a coisa toda foi analisada do ponto de vista da bizarrice.
Afinal, como é que um peixe daquele tamanho, cerca de 70 cm, foi parar onde estava e — mais ainda — como pode um peixe vivo viver fora da água fria e dentro das tripas do pobre coitado que sofria na cirurgia?
Sim, caro internauta, sim: o peixe estava VIVO quando foi retirado de dentro do paciente.
As perguntas nunca acabam. Elas apenas vão se tornando mais e mais apropriadas com o passar do tempo.
Agora, a nova pergunta que cerca o caso é: quem foi o sádico desalmado que divulgou o vídeo? Houve autorização pra isso?
Estas perguntas discutem a ética dos médicos que participaram da cirurgia porque não se sabe se o paciente e sua família sabiam que havia risco do vídeo se tornar um viral de grande audiência na internet.
Caso seja comprovado que foi alguém da equipe médica que gravou e divulgou tudo, essa pessoa pode até perder a licença de trabalho.
Se você tiver estômago, pode assistir ao vídeo da cirurgia abaixo. Só que a gente avisa: não é nada bonito!
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