Ao ser constatada a morte de Viviany Souza Romeiro Lauterer, 25 anos, que sofreu uma parada cardiorrespiratória, após realizar implantes de próteses de silicone, e que faleceu na data de ontem(08) no Hospital Regional, depois de ficar mais de uma semana internada, em coma, na UTI do Hospital Regional, a família da Viviany registrou um boletim de ocorrência, relatando os fatos vivenciado pela família, durante o procedimento médico, pois até o momento a família não tinha se pronunciado nem mesmo a imprensa sobre o caso.
Segundo relato da irmã da vitima que foi quem registrou o boletim de ocorrência, Viviany realizou na manhã do dia 28 a cirurgia de implantes de próteses mamarias no Hospital. As 13h00 do mesmo dia ela recebeu alta e foi para casa. Ao chegar em casa Viviany passou a reclamar do desconforto, queixando que estava com dificuldade para respirar.
A Irma de Viviany relata que entrou em contato com o Hospital e explicou o que estava ocorrendo, mas foi informada que o desconforto era normal, pois Viviany havia colocado próteses grandes, sendo orientado a ficar ereta e fazer exercícios de respiração em vezes lento e e outras bem profundo.
Segundo o BO, já ás a família tentou entrar em contato com uma enfermeira do hospital, mas a ligação foi cancelada por duas vezes. Ás 01h13 da madrugada do dia 29, a família conseguiu falar com a enfermeira que orientou que Viviany tomasse o medicamento Termal e um relaxante muscular, que mesmo tomando o remédio ela continuou com muita dor e passando mal, chegando a vomitar. A família novamente entrou em contato com a enfermeira as 05h 54, e a mesma disse que era pra levar a vitima ao hospital ás 07h30, hora em que o hospital iria abrir e que ela (enfermeira) chegaria as 08h00.
Ás 06h28 a Viviany foi levado ao hospital pela irmã, que chegando lá a mesma recebeu atendimento, sendo aplicado o medicamento Dipirona na veia da paciente e que continuou a fazer exercício de respiração, sendo também colocado uma compressa de água quente em suas costas.
Segundo a irmã de Viviany, o médico que realizou a operação, chegou por volta das 08h00 e que teria dito que a paciente estava com "manha" e receitou mais um relaxante muscular. A irmã de Viviane relatou no boletim de ocorrência que questionou se a sua irmã não estava com embolia pulmonar ou pneumotórax, sendo relatado pelo médico que isso ocorre apenas um em 21 mil casos.
A irmã então solicitou que fosse feito um raio X do tórax da paciente, o médico concordou e disse que iria sedá-la, mas a irmã disse que não concordava em sedá-la antes do raio X. Logo a irmã de Viviany foi chamada para fora da sala pelo médico e naquele momento a enfermeira aplicou Brumozepan na paciente, para sedá-la.
A mãe de Viviany foi chamada as 09h06, pela irmã de Viviany, para levar a paciente até a clinica , onde seria feito o raio X no tórax. Após ser colocada no interior do carro de uma funcionária do Hospital, a paciente começou a passar mal, com dificuldade para respirar, sendo rapidamente carregada ao centro cirúrgico do Hospital, pois a cadeira de rodas estava quebrada. No centro cirúrgico as enfermeiras tentaram entubar a paciente, porém não estavam conseguindo. Então com isso o médico chegou e começou a atender a vitima, que posteriormente foi acionado outro médico, que por volta dás 10h03 foi acionado o Corpo de Bombeiros.
A irmã de Viviane disse que conversou com um dos Bombeiros que teria relatado que a vitima estava com a pupila dos olhos dilatada e que na sala existia vomito.
No boletim de ocorrência a irmã de Viviany questiona porque não foi realizado o atendimento correto na hora que a vitima chegou no Hospital.(Com informações do BO registraado na DP).
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