Com a chegada do período de estiagem aumentam as práticas de queimadas florestais e urbanas em Mato Grosso e o Corpo de Bombeiros que atua na região da Baixada Cuiabana iniciou o planejamento estratégico para combater esses crimes ambientais. Uma das novidades este ano será a utilização de equipamentos de GPS.
"A estratégia será de triagem bem feita pelo 193, que é de onde chega a solicitação [de combate a incêndio]. E teremos uma Sala de Situação com a possibilidade de enviar a campo equipes especializadas. Este ano a inovação será a utilização de GPS para delimitar, dizer acertadamente a área que está sendo queimada, porque isso vai instrumentalizar uma queixa-crime contra esse possível autor", explicou o tenente coronel Dércio Santos, comandante do Comando Regional 1 do Corpo de Bombeiros, responsável por monitorar os 13 municípios da Baixada Cuiabana.
No ano passado, de janeiro a dezembro, foram registrados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) 89.523 focos de calor no estado. Este ano, ainda segundo o Inpe, de janeiro a 27 de junho foram registrados 3.395 focos de calor em Mato Grosso. Com o objetivo de evitar a prática desse tipo de crime ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar lançou uma campanha de prevenção e combate de incêndios florestais e queimadas urbanas para alertar a população
Segundo o tenente coronel Dércio Santos, cerca de 130 soldados devem atuar no combate às queimadas. Ele explica que o trabalho de conscientização e combate será feito em conjunto com as secretarias municipais, que devem viabilizar maquinários e pessoal para atuar com o Corpo de Bombeiros
Poconé, no pantanal de Mato Grosso, é a cidade da Baixada Cuiabana em que foram registrados mais focos de calor no ano passado, de acordo com o Comando Regional 1 do Corpo de Bombeiros: quase 4 mil focos.“Destacamos que em todo estado há um déficit de homens para o Corpo de Bombeiros atuar com eficiência. Para compensar isso, temos que planejar uma tarefa bem definida. Por isso, a sala de situação, aqui nós otimizados os recursos para ser utilizados no combate às queimadas”, relatou o comandante do CRI.
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