terça-feira, 24 de abril de 2012

Setor madeireiro cobra hoje de Silval aprovação de manejos florestais


Representantes dos oito sindicatos das indústrias madeireiras mato-grossenses devem pedir, hoje, a realização de mutirão para aprovação dos projetos de manejos que permanecem parados na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). "Vamos tentar passar ao governador a necessidade de um mutirão urgente na Sema para aprovar alguns projetos para podermos trabalhar durante a seca", destacou, ao Só Notícias, o presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto. 

"Na verdade, estamos preocupados com o número de projetos que foram aprovados mas que foram baixos", destacou. Até fevereiro, aproximadamente 20 procedimentos haviam sido autorizados. Os números atuais não foram confirmados, no entanto, recentemente o presidente apontou que o setor precisaria de 300 manejos/ano para atender a demanda. Eles deveriam ter sido aprovados até 1º de abril (final do período proibitivo). "Estamos sentido as dificuldades, a morosidade em que está andando os trabalhos. Queremos que ele [governador] olhe com carinho para o setor. Talvez destinar mais recursos para a Sema", apontou.
Além da busca pelo mutirão, os empresários reforçarão a necessidade da secretária específica para a base. "Vamos falar do valor, da importância e porque precisamos ter essa pasta, que é para fomentar o setor", disse. 
A diretoria do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras de Mato Grosso (Cipem) e deputados estaduais deverão participar da reunião de hoje.
Na última semana, representantes do setor de base florestal participaram de audiência pública, na Assembleia Legislativa, para discutir sobre a criação da mesma. Na ocasião, Eduardo avaliou como positiva o encontro.
No último dia 13, estava agendada uma reunião entre o representantes do setor e o gestor estadual, que visitaria Sinop, porém ele cancelou a visita ao minicípio. Falta de estrutura física, equipamentos, funcionários, acúmulo de processo, excesso de burocracia na Sema seriam pontos discutíveis.
O setor madeireiro é um dos pilares da economia mato-grossense.


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