As transcrições das escutas telefônicas de ligações entre o contraventor do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (GO), feitas pela Polícia Federal e que resultaram na Operação Monte Carlo, trazem conversas que podem comprometer o senador por Mato Grosso Blairo Maggi (PR) e o ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot. O inquérito do STF, que tramita em segredo de Justiça, vazou e foi publicado na integra pelo site Brasil 247. Diante das novas revelações, o republicano deve entrar no rol dos ouvidos pela CPMI que investiga o caso no Congresso, junto a Pagot e o deputado federal Wellington Fagundes (PR).
Em 12 de julho do ano passado estava marcado o depoimento de Pagot, já afastado do Dnit após ter o nome envolvido em suposto esquema de superfaturamento em obras do departamento, em audiência conjunta nas comissões de Serviço de Infraestrutura (CI) e de Meio Ambiente, Direitos do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O ex-diretor havia afirmado publicamente que não se furtaria em responder a nenhum questionamento e, nos bastidores, as informações eram de que ele ameaçava “abrir a boca” para não “cair” sozinho.
Frente a isso e pelas transcrições, em 11 de julho, um dia antes da data prevista para o depoimento, Cachoeira e Demóstenes aparentavam estar “desesperados” com o depoimento de Pagot. O senador goiano não esconde o medo das revelações que poderiam surgir e cobra segurança de que o esquema não vaze. Neste ponto da conversa surge Blairo Maggi, quando o bicheiro dá a entender que tudo já foi acertado: “Não, Blairo mandou falar que não tem nada não. Blairo que manda nele, uai”, diz em trecho da conversa.
Em outro diálogo, ainda demonstrando preocupação, o contraventor diz que o diretor-nacional da Delta, Cláudio Abreu, precisa falar com Pagot. Já Cláudio declara que pediu para Acácio, que seria ligado a Pagot, falar com o senador, mas que o mesmo estava tendo dificuldades. Em outra conversa, Acácio garante que o ex-diretor não vai tocar no assunto “de Demóstenes, nem Cláudio, nem Xavier”.
Pagot teria garantido que só falaria tecnicamente e que o senador de Goiás, presidente da Comissão de Infraestrutura, não precisava perguntar nada. O bicheiro diz ainda que o ex-diretor teria mandado agradecer o apoio que estava recebendo. “Bom... teve lá com ele. O Acácio teve lá com ele, tá tranquilo. Agradeceu e disse que vai falar só tecnicamente”, diz, em conversa com Demóstenes. Então, horas após o depoimento do ex-diretor, os principais envolvidos na operação voltam a tocar no nome de Pagot, ao comemorar o fato de “ele não ter dito nada”. Demóstenes diz: “Uai! Deu. O homem não falou nada não. Tudo tranquilo. Tudo tranquilo”.
Até agora, as acusações vinham sendo feitas por Pagot. Em reportagem veiculada na revista Época do dia 20, o ex-diretor do Dnit alegou que foi afastado por negociata da empreiteira Delta e do contraventor do jogo do bicho e acusou o presidente regional do PR no Estado, deputado Wellington Fagundes, de pressionar o departamento em favor da Delta Construções. Agora, entretanto, as conversas parecem mostrar que Pagot “se calou” e ainda envolvem o senador mato-grossense.
Outro ladoEm outro diálogo, ainda demonstrando preocupação, o contraventor diz que o diretor-nacional da Delta, Cláudio Abreu, precisa falar com Pagot. Já Cláudio declara que pediu para Acácio, que seria ligado a Pagot, falar com o senador, mas que o mesmo estava tendo dificuldades. Em outra conversa, Acácio garante que o ex-diretor não vai tocar no assunto “de Demóstenes, nem Cláudio, nem Xavier”.
Pagot teria garantido que só falaria tecnicamente e que o senador de Goiás, presidente da Comissão de Infraestrutura, não precisava perguntar nada. O bicheiro diz ainda que o ex-diretor teria mandado agradecer o apoio que estava recebendo. “Bom... teve lá com ele. O Acácio teve lá com ele, tá tranquilo. Agradeceu e disse que vai falar só tecnicamente”, diz, em conversa com Demóstenes. Então, horas após o depoimento do ex-diretor, os principais envolvidos na operação voltam a tocar no nome de Pagot, ao comemorar o fato de “ele não ter dito nada”. Demóstenes diz: “Uai! Deu. O homem não falou nada não. Tudo tranquilo. Tudo tranquilo”.
Até agora, as acusações vinham sendo feitas por Pagot. Em reportagem veiculada na revista Época do dia 20, o ex-diretor do Dnit alegou que foi afastado por negociata da empreiteira Delta e do contraventor do jogo do bicho e acusou o presidente regional do PR no Estado, deputado Wellington Fagundes, de pressionar o departamento em favor da Delta Construções. Agora, entretanto, as conversas parecem mostrar que Pagot “se calou” e ainda envolvem o senador mato-grossense.
Outro lado
A equipe do RDNews tentou contato com Pagot e Maggi, mas eles não atenderam ou retornaram as ligações para comentar o assunto.
Em outro diálogo, ainda demonstrando preocupação, o contraventor diz que o diretor-nacional da Delta, Cláudio Abreu, precisa falar com Pagot. Já Cláudio declara que pediu para Acácio, que seria ligado a Pagot, falar com o senador, mas que o mesmo estava tendo dificuldades. Em outra conversa, Acácio garante que o ex-diretor não vai tocar no assunto “de Demóstenes, nem Cláudio, nem Xavier”.
Pagot teria garantido que só falaria tecnicamente e que o senador de Goiás, presidente da Comissão de Infraestrutura, não precisava perguntar nada. O bicheiro diz ainda que o ex-diretor teria mandado agradecer o apoio que estava recebendo. “Bom... teve lá com ele. O Acácio teve lá com ele, tá tranquilo. Agradeceu e disse que vai falar só tecnicamente”, diz, em conversa com Demóstenes. Então, horas após o depoimento do ex-diretor, os principais envolvidos na operação voltam a tocar no nome de Pagot, ao comemorar o fato de “ele não ter dito nada”. Demóstenes diz: “Uai! Deu. O homem não falou nada não. Tudo tranquilo. Tudo tranquilo”.
Até agora, as acusações vinham sendo feitas por Pagot. Em reportagem veiculada na revista Época do dia 20, o ex-diretor do Dnit alegou que foi afastado por negociata da empreiteira Delta e do contraventor do jogo do bicho e acusou o presidente regional do PR no Estado, deputado Wellington Fagundes, de pressionar o departamento em favor da Delta Construções. Agora, entretanto, as conversas parecem mostrar que Pagot “se calou” e ainda envolvem o senador mato-grossense.
Outro lado
A equipe do RDNews tentou contato com Pagot e Maggi, mas eles não atenderam ou retornaram as ligações para comentar o assunto.
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