Na última terça-feira (18) o Tribunal de Contas do Estado (TCE), reprovou as contas do exercício de 2010 da Prefeitura Municipal de Claudia do prefeito Vilmar Giachini, onde o relator foi o Domingos Neto. De acordo com o relatório do julgamento, um dos motivos que levaram a reprovação das contas de Claudia foi o excesso de gastos com o pessoal do executivo que totalizaram 57,71% da receita corrente líquida, transformando isso para reais o valor chega a R$ 9.542.554,32, excedendo o limite que é de 54%.
Além do valor gasto com o pessoal do executivo ainda foi contado no relatório do TCE, que consta as contas do executivo de Claudia possuem oito irregularidades sendo destas quatro gravíssimas e três graves e uma sem classificação, dentre elas a que foi citada que ultrapassa o limite de 54% dos gastos com o pessoal do executivo, logo após vem outra que se classifica como gravíssima a onde os gastos com o pessoal do município equivale a 60, 80% da receita, com o montante de R$ 10.036.216,19, outra que se classifica como gravíssima é a ocorrência de déficit de execução orçamentária no valor de R$ 927.492,62, após o déficit constado nenhuma providência foi tomada pelo prefeito.
Já na classificação de irregularidades graves está a de não constatar limitação de empenhos e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO, e outra por referente a contabilidade onde também foram constatados registros feitos indevidamente nos balanços orçamentários financeiros e patrimoniais o que gerou uma diferença no valor de cerca de R$ 3.751.560,56 no saldo patrimonial.
De acordo com uma fonte do NN em Claudia, agora após a reprovação das contas com oito irregularidades sendo a maioria na classificação gravíssima, as contas do executivo de Claudia saem do TCE em Cuiabá e voltam a cidade onde devem ser julgadas pelos vereadores do município. Ainda conforme a informação de nossa fonte, a câmara possui apenas 9 vereadores e para serem aprovadas as contas da prefeitura necessitam de pelo menos 6 votos.
Da RedaçãoClique aqui e veja na integra o Relatório do TCE
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